segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Mestres do... Violão?

Escrevi um post há algum tempo sobre dois violonistas que eu gosto muito, e o Otto continuou a série, contando um pouco sobre dois grandes ícones do violão e da guitarra (você pode conferir os posts aqui, aqui e aqui). Hoje eu vou variar um pouquinho o instrumento: o violoncelo.

Para os que acham que violoncelo é apenas usado em músicas clássicas, confiram esse vídeo abaixo (sim, é Smooth Criminal, do Michael Jackson), e depois os outros, após o jump.



O violoncelo tem sido usado cada vez mais em gênero populares, como o rock e a MPB aqui no Brasil, mas ele ainda se mantém como um dos mais importantes instrumentos na música erudita, com alguns solos perfeitos. Esse aqui de baixo é o Cello Suite N° 1 de Bach, tocado por Yo-Yo Ma, um doas maiores violoncelistas da história.


Eu acho muito bonito o "uso" clássico do violoncelo, por assim dizer, mas eu gosto muito quando vejo (ou ouço) uma releitura de alguma música popular usando o instrumento, como a de Smooth Criminal, que abriu o post. Esse próximo vídeo não é bem uma releitura, já que a música original tem o violoncelo, mas conta nesse quesito. É uma versão de Secrets, do OneRepublic, com um violoncelo e violino.


Por sinal, esse garoto (Nathan Chan) é muito bom. Vale uma conferida no canal dele no YouTube. Mas agora falando sobre releituras "de verdade" usando o violoncelo, nenhuma banda supera essa: Apocalyptica.

Apocalyptica é uma banda de prog heavy metal finlandesa, que originalmente era composta apenas por quatro violoncelistas. Hoje em dia saiu um deles, e entrou um baterista. Mas a pergunta fica: "peraí, violoncelistas tocando heavy metal?" Isso mesmo. Eles conseguem tocar o instrumento de forma a substituir a guitarra e o baixo, mantendo muito bem as características das músicas. Para ter ideia, a banda gravou seu primeiro disco como um cover do Metallica. Confira aqui Enter Sandman.


Gostou? Eles fizeram regravações de inúmeras músicas do heavy metal, incluindo da banda brasileira Sepultura. Confira aí Inquisition Symphony.


Mas eles tem algumas composições próprias também, e encerro o post com Path, que apareceu no segundo CD dele, Cult.


Bem, é isso! Depois tem mais!

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