sábado, 27 de março de 2010

The Pacific - Part Two



"Em Guadalcanal, eu desenvolvi uma espécie de fórmula na vida, em que existem momentos em que você apenas reza e persiste."

Nesse segundo episódio de The Pacific, temos a oportunidade de ver os personagens mais aprofundados e, ao mesmo tempo, a série conseguiu mostrar de forma crua e impressionante vários momentos importantes da guerra.

Assim como o foco no primeiro episódio foi em Robert Leckie, nesse episódio temos o privilégio de conhecer um pouco mais sobre John Basilone, um "Rambo" da guerra no pacífico. Basilone chegou junto com o sétimo regimento de fuzileiros, com o objetivo de defender o campo Henderson, tomado pelos americanos na batalha de Tenaru (no episódio anterior).

O episódio inicia nos mostrando o quão extrema estava a situação dos fuzileiros durante os quatro meses de isolamento na ilha. Muito mal alimentados,  vestindo roupas sujas e rasgadas, com pouquíssima munição e carregados de doenças tropicais como a malária, ninguém conseguia achar ânimo para continuar. Isso é mostrado várias vezes ao longo do episódio, como na cena em que os fuzileiros discutem apenas por causa do que ouviam no rádio, ou então quando o superior tentava animá-los dando um maço de cigarros de melhor qualidade.

No entanto, a cena mais impactante foi quando o grupo começou a saquear um acampamento do exército recém-chegado. O desespero estava tão grande que estavam dispostos até a roubar dos próprios conterrâneos, para poderem se sentir bem. Ficou claro que o baixo moral foi um dos principais inimigos durante as operações em Guadalcanal.

A cena principal do episódio vem com a tentativa de retomada do campo Henderson, que gerou um sangrento tiroteio entre o sétimo regimento e os japoneses. Nesse momento Basilone mostra toda sua bravura, ao conter um grupo de japoneses que tentaram atravessar a contenção praticamente sozinho. Todos os outros soldados ficam quase que paralisados devido à fúria de Basilone disparando contra todos os japoneses que entram em seu campo de visão. Os resultados dessa batalha, com o número impressionante de mortos e Basilone encontrando Manny morto no meio da selva foi um dos pontos mais emocionantes do episódio.


Talvez só não tenha sido mais emocionante que a cena final, que mostra os fuzileiros entrando nos navios, prontos para saírem da ilha. Quando o cozinheiro diz que todo o país reconheceu a bravura deles e os transformaram em heróis, o fantástico desempenho dos atores consegue mostrar todos os sentimentos daqueles soldados sem uma palavra.

Nesse episódio a série conseguiu reverter o que eu critiquei no post sobre a primeira parte. A tendência é certamente evoluir conforme a passagem dos episódios.

Espero que os próximos episódios continuem assim. Por mais que sua audiência na estreia não tenha sido tão alta quando Band of Brothers, não podemos tirar o mérito da produção, que tem grandes chances de ser a principal vencedora na próxima temporada de premiações.

Assim como o foco no primeiro episódio foi em Robert Leckie, nesse episódio temos o privilégio de conhecer um pouco mais sobre John Basilone, um "Rambo" da guerra no pacífico. Basilone chegou junto com o sétimo regimento de fuzileiros, com o objetivo de defender o campo Henderson, tomado pelos americanos na batalha de Tenaru (no episódio anterior).

O episódio inicia nos mostrando o quão extrema estava a situação dos fuzileiros durante os quatro meses de isolamento na ilha. Muito mal alimentados, vestindo roupas sujas e rasgadas, com pouquíssima munição e carregados de doenças tropicais como a malária, ninguém conseguia achar ânimo para continuar. Isso é mostrado várias vezes ao longo do episódio, como na cena em que os fuzileiros discutem apenas por causa do que ouviam no rádio, ou então quando o superior tentava animá-los dando um maço de cigarros de melhor qualidade.

No entanto, a cena mais impactante foi quando o grupo começou a saquear um acampamento do exército recém-chegado. O desespero estava tão grande que estavam dispostos até a roubar dos próprios conterrâneos, para poderem se sentir bem. Ficou claro que o baixo moral foi um dos principais inimigos durante as operações em Guadalcanal.

A cena principal do episódio vem com a tentativa de retomada do campo Henderson, que gerou um sangrento tiroteio entre o sétimo regimento e os japoneses. Nesse momento Basilone mostra toda sua bravura, ao conter um grupo de japoneses que tentaram atravessar a contenção praticamente sozinho. Todos os outros soldados ficam quase que paralisados devido à fúria de Basilone disparando contra todos os japoneses que entram em seu campo de visão. Os resultados dessa batalha, com o número impressionante de mortos e Basilone encontrando Manny morto no meio da selva foi um dos pontos mais emocionantes do episódio.


Talvez só não tenha sido mais emocionante que a cena final, que mostra os fuzileiros entrando nos navios, prontos para saírem da ilha. Quando o cozinheiro diz que todo o país reconheceu a bravura deles e os transformaram em heróis, o fantástico desempenho dos atores consegue mostrar todos os sentimentos daqueles soldados sem uma palavra.

Nesse episódio a série conseguiu reverter o que eu critiquei no post sobre a primeira parte. A tendência é certamente evoluir conforme a passagem dos episódios.

Espero que os próximos episódios continuem assim. Por mais que sua audiência na estreia não tenha sido tão alta quando Band of Brothers, não podemos tirar o mérito da produção, que tem grandes chances de ser a principal vencedora na próxima temporada de premiações.

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