Na verdade, são poucas as séries atuais que possuem o mesmo nível que Chuck. Em sua primeira temporada, conhecemos aos poucos a história de Chuck Bartowski, técnico de informática que trabalha em uma loja de departamento em Burbank, CA. Ele foi expulso de Stanford por causa de seu então melhor amigo, Bryce Larkin. Um belo dia, Chuck recebe um e-mail de Bryce com inúmeras imagens aparentemente aleatórias e seu cérebro se transforma em um computador ambulante de uma hora para a outra.
A verdade é que Bryce era um agente corrupto da CIA, roubou toda a informação de um supercomputador de uma força-tarefa entre CIA e NSA (Agência de Segurança Nacional americana) e enviou para o Chuck, esperando que a informação ficasse segura. Não é preciso dizer que a partir daí, vários espiões de diversas agências americanas correm atrás desse cara, e a vida de Chuck, até então totalmente entediante, vira de cabeça pra baixo com a intromissão do governo dos EUA e a sua introdução ao mundo da espionagem.
Como podem ver, é uma série totalmente nonsense. Ela não é para ser levada a sério, até porque os roteiristas nem se preocupam em tornar o relacionamento de Chuck com a CIA e a NSA factível. O objetivo é mostrar de forma divertida como seria se uma pessoa normal, do nada, descobrisse que tudo à sua volta é um produto de diversas disputas entre terroristas, agências de inteligência e espiões internacionais a la James Bond, ao mesmo tempo em que tem que enfrentar discussões com sua irmã, seu cunhado, seu melhor amigo e os outros funcionários da Buy More.
Com uma atuação formidável de todo o elenco, desde Chuck (Zachary Levi) e Sarah (Yvonne Strahovski)até os coadjuvantes Morgan (Joshua Gomez) e Lester (Vik Sahay), a série me impressionou desde o primeiro minuto, e terminei assistindo a todos os episódios em pouquíssimo tempo.
Para quem não acompanhou a série até a terceira temporada, mais precisamente no episódio 03x13, pare aqui. Os próximos parágrafos contam sobre acontecimentos da segunda e terceira temporadas, e podem conter alguns spoilers.
Após uma segunda temporada em que Chuck vê sua família cada vez mais envolvida nos problemas com a CIA e a NSA, temos aquele season finale fantástico, bem estilo Matrix, em que Chuck começa a sua real trajetória como um espião do governo dos EUA.
Com esse episódio, por sinal, a série foi renovada para uma terceira temporada, com apenas 13 episódios. No entanto, tendo um episódio melhor que o outro, beirando o nível da perfeição em praticamente todos eles, Chuck conseguiu mais 6 episódios para a conclusão dessa terceira temporada.
Essa temporada, por sinal, mudou radicalmente a vida de Chuck. Começando seis meses após a season finale, Chuck agora já é um quase-espião, com um treinamento básico, mas suas emoções o impedem de conseguir ativar o Intersect de maneira efetiva, e ao longo dos 13 primeiros episódios, ele tem que treinar a forma de obter os flashes, para conseguir finalmente o seu emprego como espião internacional. Junte isso ao relacionamento mais que conturbado com a Sarah, a sua amizade com Morgan ameaçada e a vida de Ellie e Awesome em perigo toda hora, e temos uma bagunça generalizada na vida do cara.
Considero que o 13° episódio foi perfeito, em todos os sentidos. Ele poderia muito bem ter sido um season finale e, ouso dizer, até um series finale excelente para a série, porque amarra muito bem todas as principais tramas da série e coloca um ótimo final para essa primeira fase da vida de espião de Chuck. Agora vamos esperar por missões muito mais perigosas e desafiadoras para a equipe, ao mesmo tempo tensas e hilárias, com a participação inesperada de Morgan no Team Bartowski.
Esperando ansiosamente para o dia 25, data da volta da série!
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